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Golfo do México: Há 38 milhões de litros de petróleo depositados no fundo marinho como resultado do derrame de 2010

 

 

Um estudo publicado recentemente na revista Environmental Science & Technology, conclui que haverá 38 milhões de litros de petróleo depositados no fundo marinho do Golfo do México que serão resultado do derrame originado pelo acidente na plataforma Deepwater Horizon em abril de 2010.

A área de fundo marinho afetada cobre cerca de 8.400 quilómetros quadrados, indica a investigação levada a cabo por uma equipa de cientistas de várias universidades norte-americanas que envolveu a recolha de 62 colunas de sedimento na envolvente da localização da plataforma da BP num total de 24.000 quilómetros quadrados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estes resultados são semelhantes aos de um outro estudo publicado em outubro de 2014, que utilizou uma metodologia distinta e concluiu que o petróleo depositado no fundo marinho corresponderia a 10% do total derramado, em vez dos 3-5% estimados no novo estudo.

 

As amostras foram analisadas à procura de camadas sem carbono-14, um isótopo de carbono que não faz parte da composição do petróleo de forma que a sua ausência seria uma indicação da presença deste material, explica um comunicado da Universidade do estado da Flórida, instituição a que pertence Jeffrey Chanton, líder da investigação.
No total, pelo menos 35 amostras acusaram a ausência de carbono-14 na camada superficial de 1 centímetro de altura sugerindo a presença de petróleo. O mapeamento destas amostras indicou que a área com petróleo corresponde a 35% da área total onde foram recolhidas as amostras e que evitou locais onde há libertação natural de petróleo pelo fundo marinho.

No entanto, em comunicado disponível no sítio web da BP The State of the Gulf, a petrolífera já contestou os resultados por não concordar com a metodologia usada pela equipa de Jeff Chanton. Segundo a empresa, o facto de ter sido utilizado um indício que é comum ao petróleo libertado nas exsudações naturais do fundo marinho do Golfo do México impede a identificação do petróleo depositado como resultante do derrame que foi consequência da explosão na plataforma Deepwater Horizon.

A argumentação da BP aponta ainda outras falhas metodológicas na nova investigação, realça as discrepâncias nos resultados em relação aos de estudos 

de um organismo do governo e termina com a negação absoluta de que houvesse petróleo derramado pelo acidente na Deepwater Horizon que tivesse “desaparecido”. Segundo a BP todo o petróleo derramado foi dissolvido, evaporado, diluído, biodegradado, fotooxidado ou recolhido nas operações de limpeza.

 

in naturlink

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