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Os Açores têm a primeira estação experimental de ecologia de Portugal

 

A estação, localizada na ilha Terceira, pretende estudar como é que podem

ser feitas alterações ambientais, "de forma a melhorar a biodiversidade das

áreas agrícolas e eventualmente provocar a renaturalização de áreas que

sejam necessárias ", disse à Lusa Eduardo Dias, diretor do Gabinete de Ecologia

Aplicada e Aplicada (GEVA) da Universidade dos Açores.

Os investigadores procuram ainda descobrir "como é que isso pode ser feito a

baixo custo, de forma o mais ecologicamente suportável e utilizando métodos o mais rentáveis possível".

Para Eduardo Dias, esta matéria ganha especial importância em Portugal e noutros países da Europa, com a nova Política Agrícola Comum, porque é preciso "garantir a sustentabilidade dos ecossistemas e a manutenção da biodiversidade".

"Nesta mudança de paradigma em termos do uso do território, em que a agricultura começa a ser mais confinada a áreas com maiores produtividades e há uma tendência de abandono das terras com menos produtividade, faz todo o sentido estudar estes processos", salientou, acrescentando que nalguns casos será possível "devolver" à natureza áreas que tinham anteriormente funções importantes como a retenção da água ou o controlo ambiental.

Ao contrário do que o nome possa indicar, uma estação experimental de ecologia não é um aparelho, mas um conceito científico.

"São locais nos habitats dos organismos, no meio dos terrenos ou nas florestas, onde de alguma maneira nós conseguimos controlar o que lá se passa em termos das variáveis do ambiente e depois induzimos alterações no meio, o que nos permite estudar a reação dos organismos a essas alterações", explicou o investigador.

A estação experimental da Terceira está montada em terrenos baldios na bacia da Lagoa do Negro, numa área sob gestão da direção regional dos Recursos Florestais.

Em 2007, o Governo Regional decidiu renaturalizar uma área de 10 hectares de terrenos baldios na bacia da Lagoa do Negro, tendo iniciado a plantação de espécies endémicas.

Os cientistas procuraram recriar um cenário em que a natureza recupera de perturbações, para identificar "os momentos chave" e medir os processos, em cada fase, por exemplo, na quantidade de nutrientes, na quantidade da água ou na reação do solo.

Entre outros projetos, os investigadores procuram perceber como é que as aves introduzem sementes naquela zona, como é que os musgões das turfeiras são capazes de substituir a pastagem ou como é que se pode utilizar o gado para pressionar a erva da pastagem a desaparecer.

 

Fonte:  visão.pt 

 

 

                           ECO'S

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