
Por que desidratamos mais depois dos 60?
Chegou aquela época do ano marcada pelo calorão e pela baixa humidade. O nosso corpo sofre, mas quem chegou aos 60 percebe que o organismo começa a reagir de forma diferente ao clima. Nessa fase, o corpo nem sempre sente o mesmo calor e, com isso, a desidratação pode tomar afetar ainda mais, mas sem enviar mensagens de aumento de temperatura para o organismo, como a sede.
– 70% do nosso corpo é composto por água, por isso quando perdemos e não repomos líquidos, nosso corpo não funciona mais da mesma forma. O processo de envelhecimento faz com que as pessoas percam mais água, mas, ao invés de sentirem mais sede, não percebem que precisam se hidratar. Além disso, é comum nessa idade tomar remédios diuréticos. Então, eles não tomam água que é para não ter que fazer mais xixi – explica Elaine Adorne, nutricionista do Hospital São Lucas.
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Os sintomas da desidratação são fadiga, boca seca, pele ressecada, dor de cabeça, prisão de ventre e tontura. Em situações mais graves, a desidratação faz com que as pessoas sintam mais sono, se sintam mais irritadas, pouca urina, urina mais escura, pressão baixa, batimento cardíaco rápido, respiração rápida e febre.
Por isso, o hábito de tomar água deve estar presente no dia a dia. Adorne explica ainda que alimentos gordurosos e o açúcar fazem com que a digestão seja mais difícil e acelera o processo de desidratação.
– Refrigerante é uma grande enganação. O corpo não consegue aproveitar o líquido – alerta.
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Por isso, investir em alimentos que também hidratam pode compensar a perda de água. Confira as dicas da nutricionista:
Frutas ricas em água
Melancia, abacaxi, morango, laranja e pêssego têm bons teores de líquidos. Quando consumidos frescos é possível obter o máximo que essas frutas podem proporcionar.