
Veículos poluentes deixam de circular na Baixa de Lisboa já a partir de amanhã
Restrição aplica-se a ligeiros anteriores a Janeiro de 2000 e pesados anteriores a Outubro de 2000
A partir de amanhã os veículos ligeiros, fabricados antes de Janeiro de 2000,
e os veículos pesados, anteriores a Outubro de 2000, deixam de poder
circular no eixo entre a Avenida da Liberdade e a Baixa (Zona 1), em Lisboa
, entre as 7h00 e as 21h00, nos dias úteis. Mantém-se no entanto a permissão
de atravessamento desta zona na Rua das Pretas, Praça da Alegria e
Rua da Conceição.
Trata-se da terceira fase da Zona de Emissões Reduzidas (ZER) em Lisboa que
entra em vigor esta quinta-feira, 15 de Janeiro de 2015, segundo deliberação
da Câmara Municipal de Lisboa. Os veículos pertencentes a residentes
continuam a poder circular nas zonas delimitadas desde que tenham o dístico correspondente.
Nesta nova fase serão também considerados os táxis até agora excluídos do cumprimento da norma. A partir de 1 de Julho de 2015 os táxis ligeiros apenas poderão circular nas Zonas 1 e 2 (cidade de Lisboa) desde que respeitem a norma de emissões.
Os ligeiros anteriores a Janeiro de 1996 e os pesados anteriores a Outubro de 1996 deixarão por sua vez de poder circular na Zona 2 (delimitada desde o centro da cidade até à Avenida de Ceuta/ Eixo Norte-Sul/ Avenida das Forças Armadas/ Avenida dos Estados Unidos da América/ Avenida General Spinola e Avenida dos Estados Unidos da América).
Devido às suas características particulares a câmara contemplou um regime de excepção para alguns veículos. É o caso de veículos de emergência, veículos de pessoas com mobilidade condicionada, veículos históricos certificados, veículos a gás natural, GPL, motociclos e ainda veículos de polícia, de militares, de transporte de presos e blindados de transporte de valores.
Na zona 1, entre 2011 e 2012, as emissões poluentes desceram 20 por cento no caso das partículas e oito por cento no caso do dióxido de azoto. Apesar dos resultados serem globalmente positivos para o ambiente os valores, segundo um estudo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, ainda excedem os limites máximos estabelecidos pela União Europeia. O tráfego automóvel “continua a ser a principal causa da degradação da qualidade do ar” em Lisboa, salienta a autarquia.
in ambienteonline

