Grávidas mais expostas a poluição atmosférica têm bebés mais pequenos
O estudo foi publicado na revista norte-americana "Environmental Health Perspetives".
Um peso baixo à nascença - menos de 2,5 quilogramas -- está ligado a maior risco de doenças, incluindo um maior risco de complicações ou morte nas semanas a seguir ao nascimento e problemas de saúde crónicos mais tarde, assinalou Payam Dadvand, do Centro de investigação em epidemiologia mental em Barcelona (Espanha), coautor do estudo.
Três milhões de nascimentos analisados
Os cientistas analisaram dados sobre três milhões de nascimentos em nove países e 14 locais na América do Norte, África do Sul, Europa, Ásia e Austrália. A maior parte dos dados foram recolhidos entre meados dos anos 1990 e o final da década de 2000.
"O que é significativo é que são níveis de poluição atmosférica a que praticamente todos estão expostos", declarou Woodruff, citada pela agência France Presse.

As grávidas mais expostas a poluição devido a gases de automóveis ou centrais de carvão têm um risco mais elevado de ter uma criança de baixo peso, segundo um vasto estudo internacional divulgado, esta quarta-feira, nos Estados Unidos.
A investigação, a mais alargada sobre a ligação entre a poluição atmosférica e o desenvolvimento fetal, mostrou que quanto maior a poluição maior a taxa de crianças nascidas com baixo peso, precisaram os autores, como Tracey Woodruff, professora de ginecologia e de ciência da reprodução na Universidade da Califórnia.